segunda-feira, 22 de setembro de 2025
domingo, 7 de setembro de 2025
O Cortiço AUTOR Aluísio Azevedo (1857-1913) LANÇAMENTO 1890 GÊNERO Romance naturalista
1) O AMOR ENLOUQUECE
Jerônimo e sua mulher, Piedade, ficavam no quartinho 35. Sua força e caráter o tornaram respeitado na pedreira onde trabalhava, logo atrás do cortiço. Mas sua vida virou do avesso após ver Rita dançar. Apaixonado, passou a beber pinga, começou a gastar mais do que devia e, no fim, abandonou a esposa e a filha para ficar com a baiana
A viúva Dona Isabel, da casa 15, sacrificou tudo para educar Pombinha e casá-la com João da Costa, um moço do comércio. Assim, esperava reconquistar sua antiga posição social. A mãe só deixou a menina subir ao altar após a primeira menstruação, que demorou a chegar. Mas a união foi curta: Pombinha traiu o marido, foi expulsa de casa e acabou prostituta
3) PINTOU SUJEIRA
Outra história chocante rolou no número 12, onde morava a mulata Marciana. Ela era obcecada em limpar a casa, mas enlouqueceu de vez quando sua bela filha, Florinda, de apenas 15 anos, engravidou de um funcionário da venda de João Romão. Ele não assumiu e a menina fugiu de casa depois de apanhar da mãe. Marciana acabou expulsa do cortiço
4) O QUE É QUE A BAIANA TEM?
No número 9 morava Rita Baiana. Bonita e boa de samba, ela era amante do capoeirista Firmo, mas também conquistou o coração do vizinho, o português Jerônimo. Na disputa pelo amor da mulata, Firmo feriu o lusitano com uma navalha. Mas, depois de um tempo, Jerônimo conseguiu se recuperar e matou o rival em uma emboscada
5) VIZINHOS E RIVAIS
Miranda era o antagonista de João Romão. Morava no sobrado ao lado da venda, e aos poucos foi assistindo a seu imóvel ser cercado pelo cortiço. O negociante prezava o status acima de tudo – casou-se com Dona Estela pelo dote e não sabia se era mesmo pai de sua filha, Zulmirinha. Por isso, tinha certa inveja do modo como Romão enriqueceu e de sua relação com Bertoleza
6)A FOGUEIRA DA BRUXA
Paula era uma cabocla velha conhecida como Bruxa. Em parte, porque era feia, grossa, com olhos desvairados e dentes ameaçadores. Mas também porque era capaz de curar problemas de pele e febres com rezas e bençãos. Queria incendiar o cortiço- e conseguiu na segunda tentativa. João Romão teve que reconstruir o espaço, que se tornou grandioso e aristocrático
7) O DONO DO LUGAR
João Romão começou seu “império” ao herdar a taverna em que trabalhou por 12 anos. Depois, num lelilão, adquiriu as terras atrás de sua taverna e ergueu três casinhas. Foi o início do cortiço. Ele usou a grana de Bertoleza para “expandir o negócio” (e também era dono de uma pedreira, atrás do cortiço). Como adorava dar calote, mas sabia cobrar dívidas, enriqueceu ainda mais. Quando quis subir na vida, livrou-se de Bertoleza para tentar casar com Zulmirinha
8) ETERNAMENTE ESCRAVA
Para se libertar de seu dono, a escrava Bertoleza passou anos juntando 20 mil réis. Mas foi enganada por seu amante, João Romão: o português lhe deu uma falsa carta de alforria e usou a grana para ampliar a venda. E isso porque a coitada fazia de tudo por ele: trabalhava de manhã até tarde da noite, cuidando da loja e da casa que eles dividiam.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2025
domingo, 24 de agosto de 2025
Elementos da Narrativa:Tempo, Espaço,Personagens & Foco narrativo
Elementos da Narrativa:Tempo, Espaço,Personagens & Foco narrativo
TEMPO:
Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão
cronológica dos acontecimentos narrados.
Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico em que a ação se desenrola.
Tempo psicológico - é um tempo subjetivo, vivido ou sentido pela personagem, que flui em
consonância com o seu estado de espírito.
Tempo do discurso - resulta do tratamento ou elaboração do tempo da história pelo
narrador. Este pode escolher narrar os acontecimentos
por :
-ordem linear
-com alteração da ordem temporal, recorrendo à analepse ou à prolepse
(antecipação de acontecimentos futuros)
-ao ritmo dos acontecimentos como, por exemplo, na cena dialogada
a um ritmo diferente, recorrendo ao resumo ou sumário, à elipse e à
pausa
ESPAÇO:
- Espaço ou Ambiente físico: é o espaço real, que serve de cenário à
ação, onde as personagens se movem.
- Espaço ou Ambiente social: é constituído pelo ambiente social,
representando, por excelência, pelas personagens figurantes.
- Espaço ou Ambiente psicológico: espaço interior da personagem,
abarcando as suas vivências, os seus pensamentos e sentimentos.
-O espaço ou ambiente: pode ser desde uma praia a um lago congelado. De
acordo com espaço ou ambiente é que os fatos da narração se desenrolam.
PERSONAGENS:
-Protagonista, personagem principal ou herói: desempenha um papel
central, a sua atuação é fundamental para o desenvolvimento da ação.
-Personagem secundária: assume um papel de menor relevo que o protagonista,
sendo ainda importante para o desenrolar da ação.
-Figurante: tem um papel irrelevante no desenrolar da ação, cabendo-lhe, no
entanto, o papel de ilustrar um ambiente ou um espaço social de que é
representante.
-Tudo o que ocupa um espaço e pratica uma ação, mesmo que involuntária
pode ser considerado um personagem.
FOCO
NARRATIVO:
-Foco narrativo, ou ponto de vista: É o elemento estrutural da narrativa
que compreende a perspectiva através da qual se conta uma história. É,
basicamente, a posição a qual o narrador, enquanto instância narrante ou voz
que articula a narração, conta a história. Os pontos de vista mais conhecidos
são dois: narrador-observador & narrador-personagem
-Narrador-Observador: é aquele que conta a história através de uma
perspectiva de fora da história, isto é, ele não se confunde com nenhum dos
personagens. Este foco narrativo se dá, predominantemente, em terceira pessoa
-Narrador-Personagem :é aquele que conta a história através de uma
perspectiva de dentro da história, isto é, ele, de alguma forma participa do
enredo, sendo um dos personagens da história, usando a Primeira Pessoa (eu ou
nós) para se contar historia.
domingo, 17 de agosto de 2025
Robots and Artificial Intelligence (AI)
ATIVIDADE NO CADERNO: Nota mensal Sala do Futuro.
Professor Igor
Robots and Artificial Intelligence (AI)
Robots and artificial intelligence (AI) are changing the way we live and work. Robots are machines that can perform tasks automatically, while AI is the technology that gives machines the ability to think, learn, and make decisions.
In recent years, AI has improved quickly. Today, AI can recognize faces, understand speech, translate languages, and even drive cars. When combined with robots, AI helps machines do complex tasks, such as helping doctors in surgeries or delivering packages without human help.
Robots with AI are used in many industries, including medicine, manufacturing, agriculture, and even space exploration. For example, some robots can assist elderly people at home, while others work in factories, making products faster and more safely than humans.
However, there are also challenges. Some people worry that robots and AI might take away jobs or be used in harmful ways. That’s why it is important to develop these technologies responsibly and make sure they are used to help society.
In the future, robots and AI will continue to grow and improve. If used correctly, they can make our lives easier, safer, and more exciting.
Atividade 1:
De acordo com a imagem abaixo descreva os Steriotypes de cada personagem:
Atividade 2:
De acordo com a imagem abaixo descreva quais Robôs da História do Entretenimento você pode reconhecer:
Atividade 3:
Comente em inglês em seu caderno sobre o texto, quais a informações principais do texto? quais as palavras chave? quais aspectos são mais relevantes?
Atividade 4:
Dos sites abaixo sobre IA, você conhece todos? Quais você utiliza mais para auxilia-los nas tarefas do cotidiano? e responda, como você vê o futuro das IAs?
sábado, 21 de junho de 2025
SEMANA SEI 2º Bimestre Professor Igor 2025
Aponte a Câmera de seu dispositivo digital e realize a Avaliação da semana SEI. (Semana de Estudos Intensivos)
Obs. 1. A SEMANA SEI é para todos.
2. Anote as respostas em seu caderno e escreva abaixo delas em seu caderno também a resolução. Ou seja, um argumento pessoal sobre a aprendizagem, "o por quê?" da sua resposta.
3. Apresente ao seu professor para nota PESO 10%
4. Não será aceito respostas após a data da SEMANA SEI.
1ª Série EM - Língua Inglesa
domingo, 1 de junho de 2025
June Party
Reading the text below and write in your notebooks about it.
Answer the questions and make a comentary about your preferences.
domingo, 25 de maio de 2025
Recomendações Livros de Língua Inglesa
Nos últimos 30 anos na Educação Pública buscou-se inovação na Língua Inglesa, partindo do principio contextual somando a gramática do idioma. Sendo assim várias editoras se propuseram a inovar e seguir essa linha afim de vender e aprimorar a implementação do Ensino Aprendizagem do inglês.
Deixo aqui duas ótimas referências que vale muito a pena qualquer professor de inglês adquirir para seu acervo, que contemplam atividades super bacanas com textos diversificados e linguagem do dia a dia fortalecendo o ensino de língua inglesa na rede. Se um dia você ver esses livros para comprar, não pense, compre. Pois são raros e extremamente importantes para o professor de inglês, eles são de excelente compreensão para as aulas.
Dicas Professor Igor Zorzetto
Por que aprender uma Língua Estrangeira?
Tema: Por que aprender língua estrangeira moderna?
O
aprendizado de um novo idioma contribui para a formação e desenvolvimento
psicológico e social do indivíduo. Dentro desde princípio, destacam-se
operações mentais que caracterizam a língua estrangeira como elemento
importante na formação da personalidade.
Aprender
outra língua em seu contexto de modo direto e ativo não é, portanto, mera
transmissão ou recepção de automatismos ou treinos gramaticais. É uma
experiência de comunicação humana que o educando vivencia como prática de vida.
Sendo assim, o aprender uma língua estrangeira não significa aculturação e nem
alienação; ao contrário, favorece a interação, o entendimento e a compreensão
entre os povos, resultando num enriquecimento da personalidade do estudante.
Seguindo
os objetivos teóricos de M.A.A. Celani que afirma que a língua estrangeira na
escola é essencial, uma peça complementar à educação formal. Ela complementa o
saber e o conhecer. Não se trata de um mecanismo suplementar que se possa tirar
a qualquer momento, muito menos um objeto limítrofe, algo inferior, escondido.
A língua estrangeira faculta um aprofundamento intelectual e é veículo de
informação cultural, técnica e científica, mesmo porque já se encaixando em sua
elevada importância de interação num mundo globalizado.
Isto
nos leva a refletir melhor sobre a idéia da comunicação em si, uma vez que esta
pressupõe envolvimento pessoal, onde os indivíduos interagem numa relação
psicossocial, até certo ponto, imprevisível. Daí se depreende que, neste ato
interativo, a criatividade vem a ser um elemento indispensável para um
inter-relacionamento completo.
Em
suma, estudar uma língua estrangeira não é simplesmente adquirir e adestrar
automatismos estanques, mas, sim, uma experiência de comunicação que educa o
sujeito para a vida em sociedade.
quinta-feira, 15 de maio de 2025
Atividade de Orientação de Estudos 16 de maio 1ªA e 2ªA
Leia o texto abaixo, após a leitura, transcreva as questões em seu caderno com apontando a alternativa correta.
Atividade para 1ª Séria A e 2ª Série A - Orientação de Estudo prof Igor
LÍNGUA PORTUGUESA
Cascas de barbatimão
Eu ia para Araxá, isto foi em 1936, ia fazer uma
reportagem para um jornal de Belo Horizonte.O trem parou numa estação, ficou
parado muito tempo, ninguém sabia por quê.
Saltei para andar um pouco lá fora. Fazia um mormaço
chato. Vi uma porção de cascas de árvores. Perguntei o que era aquilo, e me
responderam que eram cascas de barbatimão que estavam ali para secar. Voltei
para meu assento no trem e ainda esperei parado algum tempo. A certa altura
peguei um lápis e escrevi no meu caderno: “Cascas de barbatimão secando ao
sol.”
Perguntei a algumas pessoas para que serviam
aquelas cascas. Umas não sabiam; outras disseram que era para curtir couro, e
ainda outras explicaram que elas davam uma tinta avermelhada muito boa.
Como repórter, sempre tomei notas rápidas, mas
nunca formulei uma frase assim para abrir a matéria - “cascas de barbatimão
secando ao sol.” Não me lembro nunca de ter aproveitado esta frase. Ela não tem
nada de especial, não é de Euclides da Cunha, meu Deus, nem de Machado de Assis;
podia ser mais facilmente do primeiro Afonso Arinos, aquele do buriti. Ela me
surgiu ali,naquela estaçãozinha da Oeste de Minas, não sei se era Divinópolis
ou Formiga.
Um dia, quando eu for chamado a dar testemunho
sobre a minha jornada na face da terra, que poderei afirmar sobre os homens e
as coisas do meu tempo? Talvez me ocorra apenas isto, no meio de tantas
fatigadas lembranças: “cascas de barbatimão secando ao sol.”
(Rubem Braga. Recado de primavera. Rio de
Janeiro: Record, 7.ed, 1998, p.175)
1. Considere os três primeiros parágrafos do texto. É
correto afirmar que o elemento que
desencadeia o desenvolvimento da história está:
(A) na necessidade de esclarecer os leitores de um jornal,
com informações exatas a respeito de um fato qualquer.
(B) na parada do trem por um tempo além do previsto, numa
das estações do percurso feito regularmente.
(C) no desconhecimento dos demais viajantes sobre as
propriedades oferecidas pelas cascas de certas árvores.
(D) na falta de informações precisas dos responsáveis, a
respeito de problemas ocorridos durante uma viagem.
(A) nas diferentes opiniões emitidas por algumas pessoas a
respeito da utilidade das cascas de barbatimão.
(B) na alternância entre a 1a pessoa verbal, para marcar a
visão pessoal do autor e a 3a pessoa, como um narrador de fora dos
acontecimentos.
(C) na sequência de presente, passado e futuro,
respectivamente, marcada pelos tempos verbais, que garante o desenvolvimento
cronológico do assunto.
(D) no uso da frase entre aspas, sempre repetida, que une
a narrativa da viagem a uma reflexão pessoal, na segunda parte do texto.
3. O hábito de tomar notas rápidas, como afirma o
cronista, se deve à circunstância de:
(A) viajar constantemente, por lugares que desconhecia.
(B) estar sujeito a contratempos, em suas viagens.
(C) ser ele um repórter, atento a fatos interessantes.
(D) dar testemunho dos fatos ocorridos em sua vida.
4. "Cascas de barbatimão secando ao sol." Em
relação à frase acima, está correto o que se afirma:
(A) No final do texto, o cronista atribui a ela um sentido
figurado, relacionando-a ao sentido da vida, diferente do sentido com que
aparece no final do 1o parágrafo.
(B) A frase está empregada sempre em seu sentido próprio,
como cascas de um tipo de árvore,todas as vezes em que surge no contexto.
(C) A frase apresenta
sentido figurado, sempre que é repetida no contexto, simbolizando as dificuldades
da vida.
(D) O cronista não consegue atribuir sentido à frase, por
ignorar a utilidade das cascas de barbatimão.
(A) repetir informações obtidas em outros autores.
(B) valorizar o conhecimento popular a respeito de uma
árvore.
(C) assinalar o caráter singular da frase.
(D) realçar a pouca importância do seu sentido no
contexto.
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Atividade Diversificada de Língua Inglesa
Atividade 1:
Assista a Resenha da Trilogia "Indiana Jones" e depois responda as questões:
Atividade 2:
Watch the video and make a comentary about it, write something that you liked too.
(assista o vídeo e faça um comentário em inglês sobre o que entendeu, escreva algo que você mais gostou)
Write the verbs and prepositions from the text and cognate words.
Escreva os verbos e preposições do texto em seu caderno, assim como palavras cognatas (que são semelhantes ao Português).
segunda-feira, 14 de abril de 2025
domingo, 16 de março de 2025
17 de março de 2025 - ST Patrick's Day
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