A RESENHA
RESENHA:
Resenhar significa fazer uma
relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos
relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem.
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O objeto resenhado pode ser
acontecimento qualquer da realidade (um jogo de futebol, uma celebração
solene, uma feira de livros) ou textos e obras culturais (um romance, uma
peça de teatro, um filme).
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A resenha, como qualquer
modalidade de discurso descritivo, nunca pode ser completa e exaustiva, já
que são infinitas as propriedades e circunstâncias que envolvem o objeto
descrito. O resenhador deve proceder seletivamente, filtrando apenas os
aspectos pertinentes do objeto, isto é, apenas aquilo que é funcional em
vista de uma intenção previamente definida.
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Imaginemos duas resenhas distintas
sobre um mesmo objeto, o treinamento dos atletas para uma copa mundial de
futebol: uma resenha destina-se aos leitores de uma coluna esportiva de um
jornal; outra, ao departamento médico que entrega a comissão de treinamento.
O jornalista, na sua resenha, vai relatar que um certo atleta marcou, durante
o treino, um gol olímpico, fez duas coloridas jogadas de calcanhar, encantou
a platéia presente e deu vários autógrafos. Esses dados, na resenha destinada
ao departamento médico, são simplesmente desprezíveis.
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Com efeito, a importância do
que se vai relatar numa resenha depende da finalidade a que ela se presta.
Numa resenha de livros para o grande público leitor de jornal, não tem menor sentido descrever com pormenores os custos de cada etapa de produção do livro, o percentual de direito autoral que caberá ao escritor e coisas desse tipo. |
A resenha pode ser puramente
descritiva, isto é, sem nenhum julgamento ou apreciação do resenhador, ou
crítica, pontuada de apreciações, notas e correlações estabelecidas pelo
juízo crítico de quem a elaborou.
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